Recebi um diagnóstico de cisto pilonidal. O que fazer?

Recebi um diagnóstico de cisto pilonidal. O que fazer?

Bom, primeiramente é preciso entender que o cisto pilonidal é um processo inflamatório crônico que acomete a região interglútea entre as nádegas. Assim sendo, é capaz de provocar diversas manifestações, como abscessos, fístulas, necrose e túneis debaixo da pele. Mas como tratar essa doença?

 

Continue a leitura para saber mais!

 

Cisto pilonidal

Para quem não sabe, a doença pilonidal é formada por uma bolsa revestida de células epiteliais que engloba pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e sudoríparas em seu interior, sendo uma variante comum do cisto dermoide.

 

O problema é que o acúmulo desse material pode causar um processo de inflamação que apresenta sinais de infecção e pus, dando origem a um abscesso. Para entender melhor, basta pensar que a palavra pilonidal significa “ninho de pelos”, o que define bem essa patologia que acomete, na maioria das vezes, homens jovens entre 15 e 30 anos de idade.

 

Sintomas

Grande parte das vezes, os sintomas dessa doença surgem somente na fase aguda. Entre eles, podemos destacar dor, rubor, calor, edema e saída de secreção purulenta por um orifício que se abre na pele. Caso não seja tratado adequadamente, cisto não passa sozinho pelo processo de cicatrização.

 

Causas

As verdadeiras causas são desconhecidas, mas há teorias acerca da questão. A principal delas é que se trata de uma lesão gerada por pêlos soltos. Devido ao atrito, do calor ou da pressão, acabam atravessando a pele e se alojando na camada subcutânea. Com o passar do tempo, geram uma inflamação, responsável pela formação de cistos. Outra teoria diz que o cisto pilonidal é gerado por mudanças hormonais e alterações nas glândulas sebáceas.

 

Tratamento

O tratamento do cisto pilonidal varia de acordo com a fase de evolução da doença. Na etapa de abscesso, por exemplo, a drenagem é essencial e pode ser realizada no próprio consultório com anestesia local ou ainda no centro cirúrgico, com raquianestesia ou peridural com sedação. 

 

Vale dizer que a intervenção mais usada e definitiva é a ressecção em cunha do cisto, o que deixa a ferida aberta, sem pontos, para que a cicatrização ocorra de maneira natural, de dentro para fora. Esse método conhecido como “cicatrização por segunda intenção” é o mais indicado para o tratamento de feridas infectadas.

 

Prevenção

Como prevenir a formação de cistos pilonidais e a evitar recidivas? Uma das dicas é não permanecer muito tempo sentado. Outras giram em torno de manter o peso ideal, manter a região limpa e dar preferência a sabonetes antissépticos ao fazer a higiene da área. Também vale a pena vestir roupas íntimas de tecido sintético.

 

Por fim, para diagnosticar o cisto, o especialista deve considerar o histórico do paciente e solicitar um exame de toda a região. Procure um especialista na presença de qualquer anormalidade!