A diarreia é um sintoma intestinal que pode ocorrer em qualquer momento da vida, atingindo desde bebês até idosos. Sua complicação mais preocupante é a desidratação, devido à perda das reservas de água do corpo pelas fezes.
De acordo com a sua classificação, a diarreia comum é caracterizada pela ocorrência de fezes aguadas e mais soltas durante um período máximo de duas semanas. O quadro pode ser causado por estresse emocional, efeitos colaterais de medicamentos ou ação de algum alimento.
Já a diarreia crônica dura mais de duas semanas, mesmo que as evacuações sejam pontuais durante esse período. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico para investigar a origem do problema, que pode estar associada a questões como intolerâncias alimentares, doença inflamatória intestinal ou síndrome do intestino irritável.
Na diarreia infecciosa, causada por bactérias ou vírus, surgem sintomas como febre e perda de energia. Esse quadro também deve ser tratado no consultório médico, sobretudo quando se trata de crianças ou idosos.
Seja qual for a causa da diarreia, é fundamental dar bastante atenção à alimentação, para evitar a desidratação e permitir que o organismo se recupere mais rapidamente. Veja, a seguir, quais alimentos comer e quais evitar.
Quais alimentos comer e quais evitar?
É preciso escolher alimentos que ajudem a recuperar a consistência das fezes e forneçam energia ao organismo, equilibrando o funcionamento intestinal. Além de arroz branco, macarrão e carnes magras, vale incluir no cardápio:
- maçã ou pera (sem casca), banana prata, goiaba, limão, maracujá e pêssego;
- sopa de legumes como abobrinha, cenoura, chuchu, inhame, e abóbora;
- pão francês, torradas, biscoito água e sal e mingau de fubá ou de amido de milho.
Por outro lado, o consumo de alimentos que formam resíduos depois de digeridos e aumentam o peristaltismo deve ser totalmente suspenso. Nessa lista, estão incluídos todos aqueles ricos em fibras, como verduras, cereais, sementes e frutas com casca ou bagaço. Além disso, evite também:
- leite e seus derivados;
- bebidas com cafeína, gaseificadas, fermentadas ou alcoólicas;
- adoçante feito de sorbitol;
- alimentos condimentados, embutidos ou gordurosos;
- doces e bolachas.
O mais importante é não deixar de comer e repor os líquidos perdidos, ingerindo água, bebidas isotônicas, chás e água de coco. Se a diarreia não cessar em até duas semanas, é preciso procurar atendimento médico.