No Brasil, o câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum entre os homens (atrás apenas dos tumores de próstata e pulmão) e o segundo mais frequente entre as mulheres (depois do câncer de mama). Essa informação é do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença.
De acordo com as análises do Inca, nos últimos dois anos, foram diagnosticados cerca de 73 mil novos casos de câncer colorretal – que inclui as lesões malignas no cólon, reto e ânus.
Entre as mulheres, os números do Inca apontam para aproximadamente 38 mil diagnósticos confirmados. No caso dos homens, a estimativa gira em torno de 35 mil casos, tudo isso no período entre 2018 e 2019.
Em 2017, o câncer colorretal foi a causa de morte para um total de 18.867 pessoas, entre as quais 9.207 homens e 9.660 mulheres, segundo os dados apurados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.
A boa notícia é que os especialistas estão observando uma queda na taxa de mortalidade do câncer colorretal em ambos os sexos nos últimos anos, tanto no Brasil quanto no mundo. Essa tendência se explica, em grande parte, pelos avanços detecção e retirada dos pólipos antes que eles evoluam para um tumor maligno.
Diagnóstico precoce do câncer colorretal
O rastreamento também promove o diagnóstico precoce do câncer colorretal, permitindo que o tratamento tenha início ainda nas fases iniciais do tumor, quando as possibilidades de cura são maiores.
Esse processo consiste na realização de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos de forma preventiva em pessoas que pertencem a um grupo que tem mais chances de desenvolver câncer colorretal: mais de 50 anos de idade e histórico da doença na família. Nesse último caso, o rastreamento deve ser feito a partir dos 45 anos.
Os principais exames para diagnóstico precoce do câncer colorretal são a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Para saber mais sobre eles e sobre o rastreamento, converse com um coloproctologista.
O tratamento do câncer colorretal evoluiu bastante nos últimos anos, fazendo com que a doença seja frequentemente curável, sobretudo quando ela é diagnosticada precocemente.