Março Azul: entenda a importância da campanha de conscientização do câncer colorretal

Março Azul: entenda a importância da campanha de conscientização do câncer colorretal

Durante todo o ano, busco trazer informações que possam ser úteis na conscientização acerca do câncer colorretal, doença que atinge mais de 40 mil brasileiros por ano. 

 

Neste mês em que realizamos a campanha Março Azul, não poderia ser diferente. Para quem não sabe, o câncer colorretal é um tumor que acomete o intestino grosso, principalmente nas regiões chamadas de colo, reto e ânus, causando sintomas como sangramento intestinal, alteração do hábito intestinal, episódios de diarreia alternados com prisão de ventre, dor retal e anemia. 

 

Entenda mais sobre a campanha Março Azul a seguir!

 

A campanha Março Azul

 

Promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e mais nove sociedades de especialidades médicas, a campanha Março Azul objetiva alertar a população sobre a importância da prevenção e ao combate do câncer colorretal.

 

A campanha amplia a informação e a educação das pessoas, visando a prevenção e o diagnóstico precoce.

 

O que é o câncer colorretal

 

São tumores que acometem o intestino grosso, principalmente nas regiões chamadas de colo, reto e ânus. Por acometer as pessoas em regiões que são poucas vezes examinadas, a doença avança muito até a pessoa ter sintomas fortes.

 

Dessa forma, é necessário estar sempre atento, realizando exames de rotina, check-up, facilitando para que o diagnóstico seja precoce e preciso, o que possibilita um melhor tratamento.

 

Sintomas

 

Os sintomas englobam sangramento intestinal, alteração do hábito intestinal, episódios de diarreia alternados com prisão de ventre, dor retal e anemia. 

 

Fatores de risco

 

Uma das causas da incidência do câncer colorretal, que acomete geralmente pessoas acima de 50 anos, tem ligação com os fatores de risco, como obesidade, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, consumo excessivo de carne vermelha e processada e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras).  Doenças inflamatórias do intestino e o histórico familiar também são ocorrências relacionadas ao desenvolvimento da doença.

 

Tratamentos

 

Os tratamentos variam a depender do estágio em que a doença é diagnosticada. Para entender melhor, são feitos exames de estadiamento, que permitem definir a extensão da doença.

 

Porém, o tratamento costuma ser multidisciplinar, o que envolve o cirurgião, o oncologista clínico e o radioterapeuta em casos de câncer de reto. 

 

Geralmente, é feita a cirurgia, podendo ser complementada com quimioterapia pós-operatória e radioterapia, dependendo do caso.

 

Outra opção é a cirurgia robótica. A visão mais detalhada do tumor, associada à eliminação do tremor, minimiza o risco de lesão das estruturas durante a dissecção, o que possibilita resultados muito mais satisfatórios tanto para o médico, quanto para o paciente.

 

Prevenção

 

Os exames de rotina como a colonoscopia, ultrassonografia endoscópica, entre outros, podem fazer total diferença no tratamento, aumentando as chances de cura. A primeira colonoscopia, por exemplo, deve ser feita a partir dos 50 anos de idade, mesmo que o indivíduo não tenha sintomas. Caso haja antecedentes familiares de câncer colorretal ou pólipos adenomatosos, a prevenção deve começar antes, por volta dos 40 anos.

 

Além disso, para prevenir a doença, vale a pena apostar em uma alimentação rica em fibras, composta de alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes.

 

Também é fundamental a prática de atividade física regular, bem como evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de carnes processadas e de quantidades acima de 300 gramas de carne vermelha por semana.

 

O câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais frequentemente encontrado no Brasil, por isso não deixe de procurar seu médico para estar com os cuidados da sua saúde em dia.