Doenças do aparelho digestivo interferem na qualidade de vida

Doenças do aparelho digestivo interferem na qualidade de vida

Síndrome do intestino irritável, dispepsia, constipação. Você já leu por aqui sobre essas doenças e já falamos sobre a forte ligação entre o intestino e o cérebro. Hoje, quero alertar vocês sobre a relação do aparelho digestivo com a nossa qualidade de vida.

Sim, esse sistema interfere diretamente nas nossas atividades cotidianas. Uma pesquisa recente do instituto CONECTAi Brasil, em parceria com a farmacêutica Sanofi, aponta que 76% dos brasileiros sentem que o funcionamento do intestino impacta diretamente na qualidade de vida. 

Quando os chamados atos voluntários (engolir e evacuar) são alterados, todo o órgão é prejudicado. Esse mau funcionamento acarreta desde uma constipação (intestino preso) à uma diarreia que, além dos desconfortos, atrapalham a rotina do dia a dia.

Estima-se que a incidência de constipação intestinal é quatro vezes maior nas mulheres do que nos homens, o que está diretamente relacionado a questões alimentares e de saúde, e também sociais e culturais.

Segundo o Estudo SIM Brasil – Saúde Intestinal da Mulher, 72% das mulheres entrevistadas apresentam problemas intestinais que costumam prevalecer durante a semana, principalmente por conta da dificuldade no uso do banheiro fora de casa.

O problema também afeta negativamente a vida sexual de 57% das mulheres, tem impacto no humor para 69% delas e 50% alegam problemas como cansaço e perda de concentração. 

Quando devo me preocupar?

Entender o funcionamento do seu intestino é fundamental! A frequência de evacuação considerada normal é de três vezes por semana a três vezes ao dia. Mas não é uma regra!

Se você vai ao banheiro quatro vezes ao dia, mas se sente desconfortável, podemos considerar que a evacuação foi insuficiente. Por outro lado, se evacuar mais que o habitual te trouxer desconforto, é preciso avaliar.

É importante estar atento ao humor, cansaço, dor de cabeça e outros sinais emitidos pelo seu corpo para mostrar que algo não está funcionando bem.

Ficou em dúvida? Agende uma consulta com um coloproctologista e entenda melhor o seu organismo.

Mudanças que fazem a diferença

– Alimentação rica em nutrientes (verduras, frutas, legumes, cereais integrais e fibras);

– Prática de atividade física (melhora peristaltismo intestinal);

– Reposição de probióticos (lactobacilos), se necessário;

– Ingestão de muita água;

– Mastigação corretamente dos alimentos;

– Evite alimentos que geram inflamação e fermentação no intestino, como refrigerantes, leite, frituras, pão, queijo, enlatados, carne vermelha, embutidos (linguiça, presunto, salame e salsicha).

 

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