Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados quase 50 mil novos casos de câncer colorretal a cada ano entre 2020 e 2022. Este é o segundo tipo mais comum da doença entre as mulheres e o terceiro mais frequente entre os homens no Brasil.
Nos últimos anos, estudos realizados em países europeus e nos Estados Unidos apontaram que a ocorrência do câncer colorretal entre pessoas mais jovens está aumentando ao redor do mundo.
Os especialistas cogitam que algumas explicações para isso seriam o tabagismo, a obesidade e os maus hábitos alimentares, com destaque para a pouca ingestão de fibras.
Diante desse quadro, falar sobre a importância da prevenção do câncer colorretal é uma necessidade constante. Afinal, somente a informação de qualidade é capaz de promover a conscientização das pessoas e a mudança de hábitos em relação à saúde.
Assim como acontece em outros tipos de tumor, quanto antes o câncer colorretal for diagnosticado, melhor será a resposta do paciente ao tratamento, aumentando, assim, as chances reais de cura.
O que consideramos ao falar de prevenção do câncer colorretal
Quando falamos de prevenção do câncer colorretal, estamos falando de cuidados diários comprovadamente capazes de evitar o surgimento do tumor. Os principais são:
- adotar uma alimentação saudável, baseada na alta ingestão de fibras (encontradas em frutas, verduras, cereais e legumes) e na redução (total ou máxima) do consumo de refrigerante, carne vermelha e alimentos ultraprocessados;
- praticar atividades físicas regularmente;
- não fumar e evitar ambientes com presença de fumantes
- controlar o peso corporal, evitando a obesidade.
A visita ao consultório do coloproctologista deve ser feita se surgirem problemas como sangue nas fezes ou dor na região anal. Dependendo da necessidade, poderão ser realizados exames como o de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.
Entre as medidas preventivas também está o rastreamento do câncer colorretal. No Brasil, ele é feito a partir dos 45 anos na população em geral e a partir dos 40 anos nos pacientes com histórico de câncer colorretal na família ou que já tiveram outro tipo de tumor, seguindo as últimas recomendações da Associação Americana de Câncer.