Pólipos intestinais: mitos e verdades

Pólipos intestinais: mitos e verdades

Os pólipos intestinais, que são alterações na mucosa do intestino do intestino grosso (cólon e reto), ocorrem em 15-20% da população mundial. A maioria é inofensiva, mas alguns podem ser transformados em câncer. Eles variam bastante de dimensão, e quanto maiores, maiores os riscos de serem ou de se tornarem cancerosos. Para evitar que isso aconteça, o exame de colonoscopia é um aliado, já que auxilia no diagnóstico e tratamento precoce da doença. 

Muito se escuta dizer sobre pólipos intestinais, mas afinal, o que realmente é mito ou verdade:

Mitos

  • Quem já teve pólipo uma vez, precisa fazer colonoscopia todo ano. 
  • A retirada dos pólipos faz com que a colonoscopia se torne de alto risco;
  • Todos os pólipos intestinais se tornam câncer.
  • Todos da família devem fazer colonoscopia se um membro da família teve;
  • Os pólipos intestinais voltam e, por isso, a colonoscopia deve ser feita repetida vezes. 

Verdades

  • O aparecimento dos pólipos aumenta com a idade;
  • Sangramento nas fezes pode ser causado pelos pólipos intestinais;
  • A colonoscopia é a melhor maneira de diagnosticar os pólipos;
  • Raramente os pólipos intestinais precisam ser retirados por cirurgia; 
  • Na maioria das vezes os pólipos intestinais não causa nenhum sintoma.

Como os pólipos intestinais surgem?

Diante dos mitos e das verdades, também é importante saber como os pólipos intestinais surgem.  Eles surgem de alterações de cromossomos de algumas células da mucosa do intestino, que também mudam seu comportamento. Essas mutações podem ocorrer no decorrer da vida. 

Diante de diversos estudos, foi constatado que a idade de maior risco para o surgimento dos pólipos é após os 50 anos. Mas existem outros fatores de risco, como histórico familiar. Daí a importância de analisar o fator hereditário da pessoa para saber o risco de ter a doença. 

Quais são os sintomas de pólipos intestinais?

Na maioria das vezes, os pólipos intestinais são assintomáticos. Especialmente no início do seu surgimento. Dessa forma, o mais indicado é fazer o exame de colonoscopia para se prevenir ou descobrir precocemente. O exame é especialmente indicado para quem tem doenças inflamatórias no intestino ou a partir dos 50 anos de idade.

Já quando os pólipos intestinais se encontram em um estágio mais avançado, podem acontecer alguns sintomas: 

  • Prisão de ventre ou diarreia, diferentes do habitual;
  • Presença de sangue nas fezes, que pode ser visto a olho nu ou detectado em exames de sangue oculto nas fezes;
  • Saída de mucos nas fezes;
  • Dor ou desconforto abdominal, causados por ou cólicas intestinais.

Reforçando que o sintoma mais recorrente é o sangramento após evacuar.

Como o diagnóstico e o tratamento são realizados?

O diagnóstico dos pólipos intestinais pode ser realizado através de exames endoscópicos ou radiológicos. Sendo encontrados pólipos no exame endoscópico, todos eles devem ser totalmente removidos e enviados para uma análise. Se for constatado um pólipo canceroso, o médico irá avaliar a possibilidade de um tratamento adicional, dependendo da probabilidade do avanço do câncer.

Na maioria das vezes, os pólipos intestinais são removidos através da colonoscopia. Mas isso dependerá das características e da localização deles, pois alguns exigem a remoção por meio cirúrgico. 

Depois que o pólipo é removido, raramente acontece de ele voltar a aparecer. Mas aproximadamente 30% das pessoas voltam a ter pólipos em outros locais. Sendo assim, é muito importante um acompanhamento médico constante.

Agora que você já sabe mais sobre pólipos intestinais, que tal conhecer mais sobre os mitos e verdades sobre diverticulite? Até a próxima!