O que você precisa saber sobre IST Anal

O que você precisa saber sobre IST Anal

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) na região anal são contraídas através do sexo anal. Algumas doenças apresentam maiores chances de contaminação via sexo anal do que vaginal. Além disso, as ISTs também podem ser transmitidas apenas pelo contato íntimo na região. 

O sexo anal é caracterizado pelo estímulo sexual na região anal, como por exemplo a penetração com o pênis, dedos, brinquedos sexuais e até mesmo a estimulação oral usando a boca e a língua.

Entretanto, o ato de maior risco é a introdução do pênis no ânus. Tanto para quem introduz o pênis (sexo anal ativo) e mais ainda para quem recebe o pênis em seu ânus (sexo anal passivo).

As formas de transmissão das ISTs podem ocorrer de uma pessoa para outra por meio de fissuras e fluidos corporais adquiridos pela relação desprotegida, onde pode ter a exposição a feridas, sangue e fluidos corporais que facilitam a entrada desse tipo de doença no organismo. 

 

Doenças transmitidas por meio do sexo anal

O sexo anal é o tipo de estímulo que possui mais risco de contaminação por infecções sexualmente transmissíveis, porque a pele que reveste o ânus é muito mais fina do que os outros locais do corpo. Por isso, é comum ocorrer microfissuras e machucados na região.

A seguir, algumas das principais doenças que podem ser transmitidas através do sexo anal desprotegido:

  • HIV 
  • HTLV 
  • HPV  
  • Gonorréia
  • Clamídia  
  • Sífilis 
  • Herpes genital 
  • Hepatite B 
  • Hepatite C 

Além dessas doenças, algumas outras infecções podem ser causadas por vírus e bactérias durante o sexo oral-anal, como a hepatite A e o E.Coli.

 

Sintomas de uma IST anal

Assim como ocorre com o pênis e a vagina, a região anal também apresenta sinais quando algo está errado. Pacientes que contraíram alguma infecção transmitida por meio do sexo podem relatar dor, feridas, fissuras, verrugas, bolhas, sangramento ou corrimento pelo ânus.

Se notar a presença de algum desses sintomas, é recomendado buscar atendimento médico de forma imediata, para que o diagnóstico seja realizado e o tratamento para a condição seja iniciado o mais rápido possível. 

 

Diagnóstico

A maioria das ISTs da região anal podem ser diagnosticadas pelo exame físico. O proctologista realiza a inspeção anal, anuscopia e toque retal. Por meio da anuscopia, um exame feito em consultório, é possível visualizar o interior do canal anal. Também é possível identificar o agente causador da doença por meio de exames de sangue e cultura de secreções retiradas das áreas genitais.

 

Tratamento 

O tratamento das infecções sexualmente transmissíveis vai depender da sua causa. Algumas são de fácil tratamento. Outras, entretanto, têm a terapêutica mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora percebida pelo paciente.

Cuidado na hora da retirada do preservativo

O descarte correto dos preservativos após o uso é fundamental para evitar qualquer tipo de contaminação cruzada. Casais que optam por continuar a relação com penetração vaginal ou estímulos orais após o sexo anal devem trocar o preservativo durante o ato para não carregar bactérias presentes no ânus para outras localidades do corpo. 

 

Pratique sexo seguro

Vale ressaltar que todas as formas de estimular o ânus sem a utilização de preservativos é considerada de risco, portanto seu uso é imprescindível. Além disso, recomenda-se utilizar produtos lubrificantes para que a prática seja mais confortável e não cause fissuras, uma vez que a região anal não possui lubrificação natural.

Para saber mais informações sobre o assunto, converse com seu médico de confiança.