A incontinência fecal, traduzida como a incapacidade de controlar a eliminação das fezes, é um problema muito vivenciado mas pouco discutido, o que acaba por afetar a qualidade de vida do indivíduo.
Vamos saber mais sobre esse distúrbio?
A incontinência fecal
A incontinência fecal é definida como perda involuntária de fezes, sejam líquidas ou sólidas, incluindo também a perda de gases. Pessoas com esse problema perdem a capacidade de segurar e controlar a eliminação das fezes, comprometendo seriamente sua qualidade de vida.
Em alguns casos pode ocorrer uma urgência fecal, quando existe desejo urgente de defecar, difícil de ser adiado, e incontinência de urgência fecal ou de gases, quando ocorre perda involuntária de fezes ou gases associada ao sintoma de urgência.
Esse distúrbio pode causar desde restrições sociais, vergonha, medo, até necessidade de sempre localizar um banheiro com urgência.
Essa situação costuma ser mais frequente em pessoas acima dos 70 anos, mas isso não significa que não possa atingir outras pessoas. Até porque também pode acometer os jovens. Vale pontuar que as mulheres são mais propensas a desenvolver incontinência fecal, principalmente em razão do trabalho de parto, que pode causar a degeneração parcial do nervo pudendo.
Causas
Existem diferentes causas para a incontinência fecal. O paciente pode apresentar essa condição como um sintoma de outras doenças, como o mal de Alzheimer, o AVC, a diabetes, a síndrome do intestino irritável, o hipertireoidismo e a esclerose múltipla.
Além do mais, a incontinência fecal pode surgir por motivos variados, como problemas na musculatura do períneo, inflamações no reto, prolapso retal e alterações nos nervos.
Pensando nisso, o diagnóstico precoce pode garantir maior eficácia no tratamento e diminuir os riscos de comprometimento da qualidade de vida!
Tratamento
A incontinência fecal tem tratamento e é feita de forma multidisciplinar. Primeiramente, para obter um tratamento adequado, é preciso detectar os mecanismos responsáveis pela incontinência fecal.
Porém, vale dizer que as atividades como a intervenção da fisioterapia são indicadas antes de qualquer possível tratamento cirúrgico. As técnicas incluem terapia comportamental que envolve controle da dieta, uso de medicamentos, mudanças de estilo de vida e a reabilitação do assoalho pélvico. Na ausência de sucesso das terapias clínicas, pode-se indicar correção cirúrgica.
Vem sofrendo com esse problema? Não hesite em procurar ajuda médica.
