O papel da cirurgia robótica no tratamento do câncer colorretal

O papel da cirurgia robótica no tratamento do câncer colorretal

O câncer de intestino ou câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. A doença é tratável, com grandes chances de cura, especialmente quando diagnosticada precocemente e ainda não se espalhou para outros órgãos. 

O tratamento inicial pode ser realizado por meio da cirurgia, que retira a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos próximos à região.

Após esse procedimento, a radioterapia, que pode ser acompanhada à quimioterapia em alguns casos, é indicada para diminuir a possibilidade de volta do tumor. 

Vale ressaltar que o tratamento vai depender especialmente do tamanho e localização do tumor, podendo ser mais ou menos complicado. Em casos mais delicados, a cirurgia robótica é uma grande aliada no tratamento do câncer colorretal.

Com a cirurgia robótica, é possível operar por meio de um console que utiliza instrumentos com alta mobilidade de rotação e permite fazer movimentos complexos, alcançando regiões, que, sem eles, não seria possível alcançar.

O uso da câmera 3D permite estabilidade total da imagem, além de aumentar a percepção de profundidade, otimizando a visibilidade do campo cirúrgico.  

A visão amplificada, aliada à precisão dos movimentos sem tremores, minimiza o risco de lesões e proporciona resultados mais satisfatórios, tanto para o médico quanto para o paciente.

No procedimento, o médico opera no console sentado e com ótima ergonomia, de maneira confortável. 

 

Quando o tratamento minimamente invasivo é indicado?

A cirurgia minimamente invasiva normalmente pode ser recomendada para qualquer paciente com tumor colorretal que possa ser removido por meio das pequenas incisões. 

Entretanto, na maioria dos casos, a indicação da cirurgia robótica parece beneficiar principalmente tumores localizados no reto,  em pacientes do sexo masculino e pessoas com sobrepeso ou obesas.

Pessoas idosas ou com condições de saúde que dificultam a recuperação de uma cirurgia aberta também se beneficiam das técnicas minimamente invasivas.