Hoje em dia, as patologias inflamatórias no intestino chegam a atingir cinco milhões de pessoas em todo o mundo. Esses são os dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), que aponta que, no Brasil, o número de casos tem crescido quase 15% ao ano, entre os anos de 2012 e 2020.
A boa notícia é que existe um novo tratamento que favorece não somente a prevenção, mas o diagnóstico de doenças intestinais. Prova disso é a aplicação de laser para fístula anal e cisto pilonidal.
Confira!
Novo tratamento para fístula anal e cisto pilonidal
É fato que uma vida saudável engloba um cuidado com o intestino, órgão cuja função é digerir e absorver os nutrientes.
Antes de falarmos sobre a nova tecnologia a laser para prevenção e diagnóstico de doenças intestinais, vale a pena explicar que a fístula é uma abertura anormal no tecido perianal, que começa no intestino e vai até a pele perto do ânus. Já o cisto pilonidal se caracteriza como uma lesão que ocorre próxima ao ânus, na área subcutânea entre as nádegas.
Dito isso, podemos dizer que as fístulas costumam ser tratadas por meio de intervenção cirúrgica, porém, como há diversos tipos de fístulas, o tratamento pode variar dependendo das características e também da profundidade. Mas vale ressaltar que a metodologia mais simples consiste na identificação, abertura e curetagem ou raspagem do canal fistuloso.
Quando falamos no cisto pilonidal, é possível afirmar que a lesão é constituída por tecidos com pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Dessa forma, o tratamento se baseia em retirar os tecidos impróprios, que, depois, cicatriza com o auxílio de curativos.
A boa notícia é que ambos tratamentos podem contar com a cirurgia a laser como aliada. De acordo com estudos, a terapia a laser de baixa potência é capaz de diminuir a área dos trajetos fistulosos, assim como reduzir o processo inflamatório e a congestão vascular local. Além disso, o uso do laser está ganhando espaço na medicina como método indutor de cicatrização.
Entre as vantagens, é possível citar a mínima ferida operatória, o menor tempo para recuperação, melhor resultado estético e menor dor pós-operatória. Há, ainda, a possibilidade de preservação da musculatura anal, o que evita o risco de incontinência fecal.
Ou seja, podemos concluir que o laser para cirurgias intestinais tem incrementado as possibilidades de técnicas minimamente invasivas, o que contribui para melhores resultados e maiores índices de satisfação dos pacientes.