Iniciamos o mês de maio e mais uma vez celebramos o Maio Roxo, mês de conscientização sobre Doenças Inflamatórias do Intestino. Por isso, voltamos a chamar a atenção sobre a importância da prevenção e cuidado com as DIIs.
Segundo estimativa do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB), em 2018 as DII já atingiam mais de 13 em cada 100 mil habitantes no país. Dentre os casos mais comuns dessa estimativa, encontram-se a doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, atingindo respectivamente 53% e 46% dos pacientes que sofrem com DII.
Uma pesquisa desenvolvida pela Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), realizada com três mil pacientes, constatou que 78% deles sofrem as consequências da doença inflamatória. E não falamos somente de consequências na saúde, mas também na alimentação, no contato com os amigos, na dificuldade de realizar ações rotineiras, entre outros.
Além disso, 63% dizem que sentem fadiga e cansaço mesmo durante o processo de remissão das crises. Além da dificuldade de lidar com os sintomas, muitos pacientes relatam demora para receber o diagnóstico correto, uma vez que as DIIs podem ser confundidas com outras doenças.
Os sintomas podem variar de intensidade, mas em geral, as pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais podem e devem ter vida ativa e produtiva.
Por isso, se você tem a sua vida afetada de alguma forma pelas DIIs, procure a ajuda de um especialista e encontre o melhor tratamento.