O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta 40.990 novos casos por ano, fazendo com que esse tumor seja o segundo mais frequente nos homens e nas mulheres, no Brasil.
Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome.
Como é a cirurgia videolaparoscopia?
Antes de tudo, é preciso lembrar que o tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Normalmente, a videolaparoscopia é indicada para tratamento de cânceres em fase de desenvolvimento.
O método consiste na introdução de uma câmera de alta resolução que com o auxílio de instrumentos especiais, penetram na cavidade intestinal, por meio de pequenos tubos. Devido à alta tecnologia, o cirurgião consegue observar as imagens em um monitor de vídeo em tamanho ampliado, sem perder a riqueza de detalhes das estruturas operadas.
Realizada com anestesia geral, permite que o cirurgião faça as mesmas cirurgias que a via aberta, embora com incisões bem pequenas.
Vantagens da cirurgia videolaparoscopia
A laparoscopia, como quase todo procedimento, envolve riscos, mas desde que feita por um profissional experiente eles são de muito baixa incidência, quando comparado com suas vantagens:
- Cortes menores;
- Menor risco de infecção;
- Recuperação pós-operatória mais rápida;
- Menos dor;
- Menor permanência hospitalar e retorno mais precoce às atividades pessoais.
Outras vantagens dessa operação são: a baixa incidência de complicação (20%) e de mortalidade pós-operatória (1%).
Mesmo com todas as vantagens, não podemos esquecer da importância de se buscar um especialista habilitado e descobrir se o caso é cirúrgico ou não, e, se o sendo, se há possibilidade de utilizar a via de acesso laparoscópica.
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