Câncer colorretal – A palavra de ordem é prevenção

Câncer colorretal – A palavra de ordem é prevenção

Prevenção! Essa é a palavra e atitude que devemos levar para o nosso próximo ano. 

O câncer colorretal é responsável por aproximadamente 700 mil mortes anuais em todo o mundo. Sua incidência está diretamente ligada a hábitos alimentares e, talvez por isso, seja mais frequente em regiões mais desenvolvidas, como América do Norte, Europa e Oceania.

A maioria desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que surgem na parede interna do intestino grosso ou reto. Estes pólipos podem ser lesões pré-malignas, em alguns casos, sendo que a retirada deles, através da polipectomia endoscópica, é uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores malignos.

Rastreamento

O rastreamento do câncer colorretal é a principal forma de prevenção da doença. Estudos mostram que até as primeiras células anormais se tornarem câncer propriamente dito, normalmente leva cerca de 10 a 15 anos.

Desde 2018, a American Cancer Society recomenda que o rastreamento do câncer colorretal se inicie aos 45 anos. O exame antes era indicado para pessoas a partir de 50 anos. Pessoas com histórico familiar ou outros fatores de risco para pólipos ou câncer, como doença inflamatória do intestino, devem fazer um acompanhamento médico constante.

Como prevenir o câncer colorretal

Além da prevenção e da detecção pela colonoscopia, é possível proteger o corpo contra a doença por meio da alimentação e de hábitos cotidianos. 

Alimentação adequada: quanto mais frutas e vegetais estiverem presentes no prato, menos espaço haverá para gorduras e carnes processadas, que aumentam o risco do câncer colorretal. Em geral, as dietas ricas em vegetais, frutas e grãos integrais (e com pouca carne vermelha ou processada) estão associadas a um menor risco da doença.

Atividade física: a atividade física regular reduz o risco de incidência da doença e de pólipos. A prática de exercícios diminui a resistência à insulina – que estimula todas as células a crescerem, inclusive as cancerígenas – e libera endorfina, hormônio que fortalece o sistema imunológico.

Peso: a obesidade aumenta o risco de desenvolvimento da doença, principalmente nos homens. 

Alcoolismo: estudos já comprovaram que a ingestão de álcool aumenta o risco de câncer

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