A ablação é uma técnica que pode ser utilizada quando o câncer colorretal se dissemina, que é o que o chamamos de metástase. Falando de uma forma bem fácil de entender, ela destrói os tumores sem removê-los.
Nela, a substância eliminadora é colocada através de uma sonda ou agulha, que é controlada por aparelhos tecnológicos computadorizados. Isso pode ser feito por meio de 4 técnicas diferentes: radiofrequência, micro-ondas, por etanol ou criocirurgia. Saiba mais sobre cada uma delas:
- Ablação por radiofrequência: utiliza ondas de rádio de alta energia para destruir os tumores. Geralmente, este procedimento é guiado por tomografia computadorizada ou ultrassom.
- Ablação por micro-ondas: método utilizado para tratar a disseminação da doença para o fígado, com auxílio de exames de imagem para guiar a sonda (similar a uma agulha) no tumor. Nesta técnica, micro-ondas eletromagnéticas criam altas temperaturas para destruir rapidamente os tumores de até 6 cm de diâmetro.
- Ablação com etanol: também conhecido como injeção percutânea de etanol, este procedimento injeta álcool concentrado diretamente no tumor para destruir células cancerígenas. Isso geralmente é realizado através da pele utilizando uma agulha, guiada por ultrassom ou tomografia computadorizada.
- Criocirurgia: a criocirurgia destrói o tumor por congelamento, com uma sonda metálica. Esta sonda é guiada até o tumor por ultrassom. Em seguida, gases muito frios são passados através da sonda para congelar o tumor, destruindo as células cancerígenas. Este método pode tratar tumores maiores, mas requer anestesia geral.
Como qualquer outro procedimento, a ablação pode causar efeitos colaterais. Os principais deles são dor abdominal, infecção e/ou sangramento na cavidade torácica ou abdominal.
Lembrando que a ablação é apenas uma das abordagens possíveis para o câncer colorretal. O tratamento correto depende de diversas avaliações e exames para saber qual é o tamanho, em qual estágio está e onde exatamente está localizado o tumor.