Doença hemorroidária: afinal, é possível prevenir?

Doença hemorroidária: afinal, é possível prevenir?

A doença hemorroidária está entre as patologias mais comuns do aparelho digestivo, ficando atrás apenas do distúrbio gastroesofágico e das alterações na função dos intestinos.

Apesar de ser um problema comum, quando o assunto é prevenção, os pacientes ainda chegam com muitas dúvidas ao consultório. Por essa razão, é fundamental esclarecer os questionamentos e desmistificar a hemorroida para que, assim, as pessoas possam evitar o problema.

O primeiro passo é entender que as hemorroidas são parte natural da anatomia anorretal. Elas atuam na percepção sensitiva do bolo fecal, no movimento de abertura e fechamento do ânus e na proteção do esfíncter anal.

A doença hemorroidária surge quando essas estruturas se projetam na direção do ânus, causando sangramento e coceira. A dor, quando ocorre, não é intensa. Se for, pode ser sinal de outros problemas.

Se você tem casos na família, é preciso ficar mais atento, já que o componente genético tem peso importante na doença hemorroidária. Daí vem a necessidade ainda maior de prevenção.

Mas, o que realmente funciona para prevenir as hemorroidas? 

A prevenção da doença hemorroidária depende de atitudes simples, que podem gerar resultados muito positivos desde que seguidas à risca. Acredito até que algumas delas não sejam novidade, mas vale o reforço.

Beber bastante água e consumir alimentos ricos em fibras é estratégia mais eficiente para melhorar o trânsito do bolo fecal e evitar a constipação, que pode desencadear a doença hemorroidária. 

Deu vontade de evacuar? Obedeça o seu organismo! A presença de fezes ressecadas na porção final do intestino grosso tanto pode favorecer a inflamação dos vasos e levar à doença hemorroidária quanto pode agravar o problema. 

Após a evacuação, a higiene local deve ser feita preferencialmente com a ducha. Se o papel higiênico for a única opção, a dica é umedecê-lo. 

Nada de automedicação! Comprimidos ou pomadas de uso tópico só devem ser usados sob supervisão médica.

Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Procure a orientação de um coloproctologista!