O câncer de intestino, conhecido também como câncer colorretal, é um dos mais prevalentes entre os brasileiros e ocupa o terceiro lugar entre os tipos de câncer que mais matam no país.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de que 20.540 homens e 20.470 mulheres serão acometidos pela doença até o fim de 2022.
Essas estimativas chamam a atenção para os hábitos que podem levar ao câncer de intestino e quais medidas atuam na prevenção da doença, que abrange tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, chamada cólon, e no reto, parte final do intestino, e no ânus.
A formação desse tumor pode ser resultado de hábitos de vida não saudáveis e do consumo em excesso de alimentos pobres nutricionalmente, como enlatados e ultraprocessados, por exemplo.
Além disso, o consumo exagerado de carne vermelha deve ser evitado. Outra medida que auxilia na prevenção, é incluir na dieta, vegetais e alimentos ricos em fibras, que são bons aliados para regular o funcionamento do trânsito intestinal.
O consumo descontrolado de bebidas alcoólicas e o tabagismo também são fatores de risco para o câncer de intestino. De acordo com o INCA, pessoas acima do peso ideal e com idade a partir de 50 anos e quem tem histórico familiar em parentes de 1º grau também apresentam maior risco de desenvolver a doença.
O câncer colorretal provoca alteração no hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados), presença de sangue nas fezes, dor ou desconforto abdominal, fraqueza, perda de peso sem motivo aparente e alteração na forma das fezes, que podem ser muito finas e compridas.
Vale ressaltar que alguns desses sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas e outras doenças, portanto a investigação deve ser cautelosa e realizada por um médico coloproctologista, que solicitará exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopia antes de orientar o diagnóstico e o tratamento mais adequado para cada quadro específico.
O tratamento pode ser cirúrgico ou pode ser iniciado por quimioterapia. Quando o tumor é somente de cólon, o paciente pode precisar fazer quimioterapia após o procedimento cirúrgico.
Já no reto, é recomendado realizar a radioquimioterapia inicialmente e só depois a cirurgia.