A Colite ulcerativa é um tipo de Doença Inflamatória Intestinal (DII) que atinge a camada interna que reveste o cólon e o reto. A condição pode causar dor abdominal, diarreia, muco e até o aparecimento de sangue nas fezes, além de aumentar os riscos para desenvolver câncer de cólon.
Quando não controlada, essa doença crônica pode comprometer a qualidade de vida do paciente, os hábitos e saúde emocional dos portadores. Vale ressaltar que há práticas para controlar e conviver melhor com a doença.
Como a retocolite é desenvolvida
A causa da doença ainda não foi descoberta, mas acredita-se que pode ter relação com hábitos alimentares, como por exemplo, o consumo excessivo de fast food e alimentos processados.
O sedentarismo também contribui. A retocolite ulcerativa possui alguns fatores de risco, como a idade, etnia e genética.
A doença pode ocorrer como resposta do sistema imunológico a algum fator externo desconhecido. A partir disso, o corpo começa a atacar a própria mucosa do intestino grosso e reto, provocando a inflamação.
Como consequência das úlceras causadas pela inflamação, a parede do intestino perde a capacidade de absorver água dos resíduos, o que gera a diarreia.
É comum que a maior parte das pessoas desenvolva os seguintes sintomas:
- Diarreia com muco e, ocasionalmente, com sangue devido às ulcerações;
- Dores abdominais;
- Fraqueza.
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
Alguns sintomas podem ainda se manifestar além do intestino e reto, tais como:
- Coceira e vermelhidão nos olhos;
- Presença de aftas na boca;
- Feridas na pele.
- Dor e inflamação nas articulações;
- Pedra nos rins;
- Osteoporose;
Como conviver com a colite ulcerativa
Conviver com a retocolite ulcerativa causa impacto social e emocional nos pacientes portadores da doença, que podem muitas vezes se sentir constrangidos e inseguros em continuar com as suas rotinas.
Entretanto, algumas práticas são importantes para ajudar no processo de adaptação:
- Falar sobre a doença com pessoas do convívio e pedir apoio para superar alguns possíveis receios sobre os sintomas
- Se for viajar ou passar um tempo fora de casa, vale levar troca de roupa e lenços umedecidos principalmente em períodos de crise. Estar prevenido diminui eventuais preocupações.
- Buscar apoio psicológico para realizar o tratamento e adaptação da doença
- Não deixar de realizar tarefas habituais, como viagens e passeio – A retocolite ulcerativa não deve ser um motivo para ter vergonha. As tarefas e planos devem ser seguidas normalmente, a menos que o paciente esteja com algum impedimento clínico.
A retocolite ulcerativa não tem cura, mas tem períodos de remissão. A pessoa afetada pode passar um longo tempo sem desenvolver crises, mas deve necessariamente manter o acompanhamento médico e seguir suas recomendações.